quarta-feira, 8 de maio de 2013

O sexo tem idade

Estou a rever a primeira serie do sexo e a cidade. Aquilo dá na tv e uma pessoa vê, claro. As roupas e cabelos são pavorosos, a maquilhagem assusta, mas aquilo sim, era divertido. Era o sexo. E a cidade. Eram miúdas divertidas e desimpedidas a falar de broches e minetes. Solteiras, malucas, jovens. Depois vieram os relacionamentos. Os dramas, os bebés, a vida. Uma chatice. Tudo aquilo que estraga uma boa série. Elas deixaram de ter vintes. Passaram para os trintas e os quarentas.

Tal como eu. A idade torna-nos chatos, sim senhor. Mas com ela vêm penteados melhores e roupas menos ridículas, digo eu. É inevitável ficar mais velho. Será inevitável ficar chata?

( neste momento na serie, esta pergunta apareceria em grande plano no Mac da carrie enquanto ela olha languidamente pla janela, cofiando o seu colar).

segunda-feira, 25 de março de 2013

6 horas 6

O petiz esta noite dormiu 6 horas seguidas. Seis. Six. Sechs. Yeeeeee. Melhor não contar a muita gente que ainda agoiro a coisa.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Nojas

O visor do iPhone esta coberto de uma mistura de leite, remédio para as cólicas e vómito de bebé. Que coisa nojenta.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Sonos e sonhos

Apesar das parcas horas de sono que o catraio me proporciona, esta noite até consegui sonhar. Podia ter sonhado eroticamente com jovens africanos, uma orgia lésbica quiçá, um rebolanço épico com uma celebridade, sei lá. Mas não. Sonhei com bebés.

Primeiro dia de primavera

Os pássaros cantam, o sol brilha, as flores despontam e a sinusite ataca. Era o que me faltava, era.

quarta-feira, 13 de março de 2013

No mesmo dia...

Vi o José Mário Branco a ir a uma consulta com o neto e foi eleito um novo papa. Pronto, era só isto.

Hoje é quarta feira

e estou quase a acabar de ler o expresso. A maternidade ainda assim dá-me tempo para coisas não relacionadas com cocó, cólicas ou mamas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A causa pachanga emprenhou e já pariu. Foi há 3 semanas, num hospital, com epidural e o resultado foi um lindo baby boy (não é por ser meu filho). Mas não foi nada como nos filmes.

Nos filmes as gajas abrem as pernas e tunga, voilá o bacorinho saído das entranhas, branquinho branquinho, nada coberto por sangue e vísceras, de olho aberto e com um choro de bebé de 3 meses. Comigo não foi assim. Escuso de contar os pormenores mas podem imaginar a falta de glamour que tem uma sala de partos. Podem, podem.

Todo o processo (e já passaram 3 semanas) tem sido acompanhado de dores diversas, em variados pontos do meu corpo que nunca tinham doído antes. A vajayjay e as mamas têm sido a piéce de resistence. A vajayjay por razões óbvias e as maminhas, por ter uma pequena criatura a sugar de 3 em 3 horas, que pensa que meus seios são um parque de diversões neonatal.

É claro que tudo isto é secundário quando se olha para a carinha do nosso filho, quando ele ri (apesar de ser um reflexo involuntário nos músculos da cara, a gente gosta de pensar que ele está a rir), quando ele faz mais um progresso e chega, por exemplo, aos 3 quilos. É verdade, sim senhor, uma pessoa fica babada e parva a olhar para ele e a cada dia que passa, gosta mais e mais e mais e mais do petiz. Mas voltemos às dores. As dores. E as histórias das mulheres que pariram em casa e foi em 5 minutos e as que no dia a seguir estavam em pé e as que tudo foi natural e espectacular e sem dores. Sem dores. Foda-se, as putas.

A mim parece-me que quem inventou isto de ter filhos tem um sentido de humor de merda.